sexta-feira, 29 de outubro de 2010

F.O.M.E..

Ela acorda com um sorriso de quem acabou de receber flores
Beija-me com a boca desbotada pela noite bem dormida
O que mais poderia eu querer? Dizer não?

Sinto culpa por fazê-la se sentir assim
Tão dona de mim.

A fome, enorme.
O banheiro, pequeno.
Um espasmo de humanidade,
Ou um surto de egoísmo?

Estou sozinho agora.
Sem comer nem comer
Crime e castigo
E tudo por causa de uma botija de gás. Que acabou.